quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A evolução dos RHs na Era Digital




Ultimamente muito se tem falado sobre a 4ª revolução tecnológica e realmente o mundo mudou, dando lugar a novas necessidades e diferentes oportunidades, e também na área de RH inúmeras transformações marcam esta promissora realidade. Remotamente, temos o modelo “staff” executores de processos seletivos “linha de fábrica”, sem o menor conhecimento do negócio e envolvimento com a cultura organizacional, ou até mesmo uma atuação específica voltada ao Departamento Pessoal, onde os gerentes se restringiam à área com frases do tipo: “passa lá no DP”.

Bem diferente deste modelo de atuação, os RHs voltam-se hoje à necessidade de uma posição ativa nas corporações, atingindo as áreas de forma participativa e encorajadora, apoiando as mudanças com foco na sustentabilidade do negócio.

Sendo assim, a importância e a clareza do papel do RH não se limitam a uma área específica de Talent Acquisition ou Folha de Pagamento, mas cabe uma atuação expressiva junto aos diversos públicos envolvidos na empresa. Afinal não é novidade que o primeiro cliente se trata do colaborador e este sempre será o propulsor da interface com todos os stakeholders envolvidos da organização. A corporação precisa ser vista como um organismo unificado sem feudos e, quanto maior a sincronicidade entre as áreas, maior será o engajamento com o negócio.

Entender o core business da empresa se torna uma tarefa crucial para um RH que almeja desenvolver pessoas e explorar o melhor de cada um, disseminando o propósito corporativo e individual aos colaboradores e aos diferentes partners envolvidos.  Parafraseando um velho gato muito sábio: “Quando não se sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve”, hoje não é permissível sobreviver desta maneira, mediante notável competitividade do mercado.

Desta forma, RHs genuinamente sintonizados com o CEO da empresa ou  a alta gestão consolidam a força motriz da atuação capaz de disseminar com clareza o propósito da organização e, sobretudo, apoiar diretamente as demais lideranças nos desafios relacionados ao desenvolvimento humano, principalmente na promoção do sentimento de valorização e crescimento profissional. Não me refiro somente a hierarquias institucionais, mas ao crescimento do indivíduo como profissional e ser humano.

Atualmente, grande número de jovens vêm atuando de forma empreendedora, seja para concretizar suas aspirações, seja pelo desejo de flexibilidade proporcionada em ter o próprio negócio, obtendo notoriedade e ganho futuro. Nota-se o crescente aumento de startups dos mais diversos nichos e identificar talentos que almejem uma carreira “in company” em empresas que consigam despertar  seu real interesse, trazendo elementos que tornem sua permanência atrativa com significância, flexibilidade, gestão horizontal e colaborativa, passa a ser um desafio, bem como envolver os colaboradores para a manutenção do engajamento junto ao negócio. Estes fatores implicam em um trabalho contínuo, principalmente na Era digital.

Segundo o Sebrae, o empreendedorismo neste momento é o maior nos últimos 14 anos, e palavras como coworking e Vale do Silício estão em alta entre os jovens talentos, como sinônimo de cultura da inovação e do empreendedorismo.

O mercado digital nos apresenta um universo de possibilidades alinhado à Inteligência Artificial, cada vez mais a alta gestão está em busca de resultados mensuráveis. Diante desta realidade, profissionais de RH necessitam de dados postos a validação e a confiabilidade, aderindo em sua rotina à utilização de recursos tecnológicos, inteligência artificial e algoritmos. Neste cenário, torna-se necessária a ilustração da assertividade nos processos, seja pela área de Talent Acquisition ou Gestão de Desempenho.

Recursos como chatbots, plataformas digitais, modelo e-commerce, IoT, realidade virtual e aumentada, tecnologia tridimensional, soluções que fazem uso de inteligência artificial têm revolucionado o mercado, mudanças que atingem inclusive o cenário de Talent Acquisition. O HR Tech está em alta, trazendo novas metodologias e práticas de tecnologia junto ao RH. Não há espaço para “achismos” e insistência em um “status quo” lento de middle performance. De outra forma o RH estará agindo de maneira obsoleta, abrindo mão de talentos disputados pelo mercado.

O grande desafio ainda está em captar e engajar o colaborador alinhado à perspectiva da alta gestão. Entretanto, a lógica do sucesso nunca foi um caminho simplista e fácil, pois liderar pessoas, potencializar talentos, ou promover o justo limite de uma realidade tênue entre a autoridade e o respeito na relação entre a alta gestão e colaboradores trata-se de uma estratégia onerosa e necessária. Exige perfil, exige talento, exige prontidão e significância, exige um RH que saiba fazer a diferença na atuação, bem além de input de dados e operacionalização.

Cabe lembrar que sofremos influências políticas e econômicas de um cenário completamente instável, seja pelos juros, cargas tributárias, reformas trabalhistas ou segurança nacional, e esta volatilidade tem tornado a atuação dos CEOs mais árdua. A atmosfera de extrema incerteza vivenciada não pode ser usada como justificativa no mundo corporativo para a normose, precisa ser transposta com reposicionamento estratégico, recursos tecnológicos como BIG DATA e investimento no capital humano. Não há tempo nem espaço para a inércia organizacional, a revisão da estratégia precisa ser contínua, a visão precisa se estabelecer promovendo o sentimento de “vestir a camisa”, ser o melhor naquilo que faz, efetivamente aproveitar intensamente as habilidades, promover empowerment, alinhando a escuta com o compartilhamento das responsabilidades.

Nesse contexto dinâmico, volátil e desafiador, a área de Gestão de Pessoas deve atuar na promoção do sentimento de pertencer a algo maior, com objetivo, propósito e estratégias coerentes quanto à fala e a postura do RH e, principalmente, do CEO, que dissemina a direção, consolidando e estimulando verdadeiros líderes comportamentais, pautados em figuras inspiradoras, que reforçam o sentimento de acreditar, inclusive pelo exemplo.

Vivemos na era digital e temos clara a importância das redes sociais em várias vertentes, desta forma transmitir uma imagem corporativa sólida e coerente com a real estrutura e a retratada na mídia social gera credibilidade perante o mercado seja para o consumidor, parceiros ou para o futuro colaborador, na promoção do fortalecimento da marca empregadora.

Em suma, inovação é uma das palavras mais utilizadas atualmente no universo corporativo, seja na criação de novos produtos e serviços ou na promoção da satisfação da experiência dos clientes, que, por sua vez, estão cada vez mais exigentes, contribuindo para iniciativas de investimento sistemático em tecnologia, principalmente no gerenciamento de dados de forma inteligente. Tal realidade passa a demandar um profissional de RH versátil, engajado, capaz de dialogar em profundidade com todos os partners, TI, MKT, apoiando o CEO na gestão dos colaboradores e estimulando o melhor de cada um, traduzindo assim a verdadeira gestão do capital humano.

Soraia Finamor Neidenbach
Psicóloga organizacional
Especialista em Psicopatologia-USP e em Gestão de Pessoas-FGV Management
Mestranda FGV-EAESP

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Em educação não há um fim, nem um ponto final




Buscar no tempo a busca para certas explicações é algo que de fato responde. Não seria a educação a estar fora de uma retrospectiva que esclarece o tod, ou parte dele, afinal o todo é impossível de ser contemplado.

Partindo do século XX como estudo, vemos em seu início a busca pelo letramento um tanto limitado. Até sua metade, concluir o ensino básico garantia um notório respeito em relação ao seu conhecimento. O número de pessoas que vão às universidades começa a crescer a prtir de sua segunda metade e o mercado vai então dando preferência e vendo que já há um número significativo de pessoas com nível superior.

Seguindo a linha aqui traçada, as maiores universidades vão montando cursos e mestrado e, posteriormente, de doutorado, o que vai atrair professores de outras que ainda não os têm para fazerem esses cursos e isso vai tomando impulso.

Universidades brasileiras com número de professores mestres e doutores em escala progressiva. A exigência vai se tornando cada vez mais latente e as buscas por fazer os cursos de PhD seguem aumentando. Tudo isso como uma exigência de mercado da qual estamos inseridos, mas ainda com muito a ser melhorado, qualificado, conquistado.


Chegando no hoje, o PhD não é mas o encerramento, mas sim uma etapa a mais. A produção intelectual tem de ter incessante e inovadora, não basta a repetição, chega revisões bibliográficas. O hoje requer de ousadia de punhos e dinamismo nas produções: não há mais o ponto de chegada, mas sim pontos de chegada. Em educação não há um fim, nem um ponto final: a educação ela é a base do todo e ao mesmo tempo a construção por todo o sempre.




Isaac Vitório Correia Ferraz
Doutorando em Psicologia Política na PUC-SP

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Você fala, a EPN publica

Lembramos aos nossos alunos e professores que mantemos uma política de divulgação em nosso blog de material indicado pela comunidade EPN.

Mande sua critica, comentários, artigos e notícias. Compartilhe suas idéias. 

Nosso blog é um espaço aberto para você. 

E como diria o Velho Guerreiro:


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Os mestres que empreendem até na (aparente) instabilidade


As mudanças que vêm a bordo das novas tecnologias podem assustar. Mas há uma chave-mestra que leva do planejamento ao sucesso mesmo em tempos "muito loucos"

Há cerca de seis anos, o consultor Tom Peters, percorrendo o mundo com suas lições sobre a destruição criativa - numa herança tão bem desenvolvida e aprimorada a partir de Schumpetter - nos alertava sobre a importância da Tecnologia da Informação e da web na alavancagem de negócios e organizações hoje e amanhã. Ele dizia o seguinte: "Cortamos os orçamentos de TI e preterimos grandes projetos quando a economia desacelera. Mas só se chega adiante, e fora a calmaria econômica, pelo compromisso total com a TI. Falamos sobre o 'boom tecnológico' e a concomitante 'falência tecnológica' como se a promessa da tecnologia fosse coisa do passado. Mas a estupenda aventura na TI está apenas começando".

Ele concluía da seguinte forma: "procuramos tirar vantagem da web em nosso 'comprovado' modelo de negócio, quando o que devemos é re-imaginar esse negócio para que ele seja conduzido - interna e externamente - pela web e o poder de conectividade total".

Essa espécie de messias dos novos negócios em tempos "muito loucos", como ele gosta de afirmar, não escondia, entretanto, sua consciência de que tudo passa pelo foco absoluto no relacionamento com os clientes. Novas formas, novos projetos, inovações ininterruptas em busca de um relacionamento duradouro de encantamentos contínuos. Experiências memoráveis, diz ele de forma incansável.

Tudo isso me faz pensar nos empreendedores que possibilitaram chegarmos a esse ponto. Os pioneiros da modernidade. Que nada mais são que os empresários que souberam se utilizar da chave-mestra. Aquela que permanece desde os tempos em que não se falava em TI nem em rede mundial de computadores. Sabe qual é essa chave? A que abre qualquer porta por mais inexpugnável que pareça? Aquela que está por traz de todo planejamento estratégico bem-sucedido? É a perseverança.

Momento de se levar a sério uma expressão que virou jargão e se desgastou, de tanto que andou na boca de consultores bem-intencionados. "Só fracassa quem desiste". Ou, como dizia Fernando Sabino, numa tirada para nos estimular: "No final, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não é o final".

Certa vez, dando uma palestra sobre as possibilidades da inovação contínua, para os membros da diretoria de uma empresa de médio porte, estávamos contando a história de algumas grandes organizações vencedoras (aquelas feitas para durar), quando o presidente da empresa saltou da cadeira: "Então, perseverança é a chave!", exclamou ele. E ficou nesse estado ao ter contato com os fatos que permeiam a gênese de grandes corporações. Quando eram de um tamanho menor e estavam engatinhando em seus projetos, quase todas elas falharam, e falharam. Até que a coragem de seus fundadores, o espírito de luta incansável - sem desistir, sem retroagir - os fizeram criadores de impérios.

Apesar de tudo isso, vemos hoje empresas assustadas sempre que uma mudança cultural se avizinha. A bordo de uma inovação tecnológica, um novo processo de negócios, etc. Sempre na esteira da web e da TI. A recomendação é a seguinte: envolver todos na organização. Conscientizar sobre os benefícios. Não se assustar quando maré parece contrária. Os riscos da inovação são a oportunidade que os clientes estão aguardando para um novo e melhor relacionamento.

De nada adianta esperar por um momento de estabilidade. Ele não virá. Assim sabiam e sabem - como o gênio Steve Jobs, fênix que sempre renasceu das cinzas dos negócios anteriores - os grandes mestres da instabilidade, os empreendedores que construíram e constroem este mundo dos negócios de hoje.

E o mundo sempre aguarda esses novos mestres.


Kendi Sakamoto é professor da Escola Paulista de Negócios 
(www.kendisakamoto.com.br)



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

EPN CONSULTING

Já ajudamos nossos alunos 
a pensar.
Agora, auxiliamos as empresas 
a decidir.



A Escola Paulista de Negócios é um respeitado centro de formação de executivos que também oferece, através de sua área COLSULTING, soluções integradas para empresas dos mais diversos portes e campos de atuação.

Desde o diagnóstico de necessidades, ao desenvolvimento e implantação de soluções, até a apresentação de feedback detalhado, os trabalhos da EPN CONSULTING são orientados pelo elevado padrão de qualidade, com o suporte de profissionais com sólida reputação e expertise em gestão de empresas nacionais e multinacionais com inúmeros “cases” de sucesso mercadológico, garantindo o crescimento do potencial de nossos clientes e parceiros por meio de referencias e propostas inteligentes e criativas.



A EPN CONSULTING se materializa pela soma dos talentos do corpo docente da Escola Paulista de Negócios que atua como equipe em projetos de consultoria, para atender as rápidas modificações no meio empresarial, com o domínio das melhores praticas e das metodologias mais dinâmicas. Assim, temos a capacidade de realizar e implantar projetos auxiliando as empresas a lidarem com os inúmeros desafios dos seus negócios e com suas múltiplas implicações concorrências e estratégicas.

Nossa equipe, utiliza ferramentas estruturadas em distintos níveis para atender as mais sofisticadas exigências das organizações, transformando ações e competências individuais em capacidade coletiva, em resultado operacional e em sucesso empresarial.

Atuamos em qualquer estágio de maturidade organizacional, buscando o máximo desempenho em cada momento da empresa.

INÍCIO:

§ Arquitetura do plano estratégico
§  Estrutura societária e de capital
§  Funding
§  Planejamento organizacional e financeiro 



CRESCIMENTO:

§ Governança corporativa
§  Compliance e integridade
§ Inteligência de mercado - novos produtos, nicho oculto
§  Alavancagem comercial e financeira
§  Desenvolvimento de equipes
§  Gestão de custos e despesas


PARALISIA:

§  Melhoria de performance
§  Gestão de crises
§  Turnaronud - reestruturação financeira
§  Reposicionamento de mercado
§  Branding




Nosso foco é o sucesso de sua empresa.
  

Informações e agendamentos:

(11) 2825-1682
(11) 99835-2192

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