quarta-feira, 24 de junho de 2015

São João, São João... acende a fogueira...



O período das Festas Juninas,  se inicia no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. Mas, certamente, o ponto mais elevado da festa ocorre no dia 24, o dia de São João.

A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares. O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Talvez a mais conhecida aconteça em  Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas.

Festa de São João em Campina Grande



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Confira o que podemos aprender com grandes inovadores para alavancar os negócios

Grandes empreendedores são inspiração para buscarmos novos desafios e seguir seus passos. Independente se você é funcionário ou dono de uma empresa, há muito que aprender com eles. Recentemente, estudei a vida e obra de grandes inovadores como Mark Zuckerberg (Facebook), Jeff Bezos (Amazon), Steve Jobs (Apple), Larry Page (Google) e Sergey Brin (Google), que serviram de inspiração para escrever um livro. Pude descobrir uma série de lições em comum que eles utilizaram ao longo de suas trajetórias e que compartilho aqui com vocês.



1) Não tenha medo de correr riscos

Para uma empresa como o Google, que valoriza muito a análise de dados em larga escala, pode parecer estranho correr riscos e aceitar incertezas nos projetos. Os dados são importantes para verificação da demanda e validação dos projetos piloto, mas nada disso impede que novos produtos inovadores sejam gerados e lançados, mesmo que tenha grandes níveis de incertezas. Essa abordagem já rendeu grandes fracassos para a empresa, mas também grandes sucessos.


2) A inovação não precisa ser somente nos produtos

Os grandes inovadores pensam a abordagem de modo sistêmico, vislumbrando oportunidades em diferentes partes do negócio. Quanto mais tipos de inovações conseguirmos incorporar, maior a proteção e robustez do modelo de negócios criado. Uma ferramenta importante para fazer essa avaliação pode ser o innovation storming.



3) Conecte os pontos

De acordo com pesquisa realizada pelos professores Clay Christensen, Hal Gregersen e Jeff Dyer, uma das principais características que separam uma pessoa criativa das outras é a habilidade de associação entre diferentes situações, problemas e ideias de campos até mesmo não relacionados. Essa busca por combinar experiências e visões de campos distintos colaborou bastante na capacidade de inovar de Jobs, por exemplo, e ele fala exatamente disso neste discurso.



4) Forme equipes de alto nível

O impacto das contratações iniciais em uma startup é muito grande no futuro do negócio, especialmente na cultura organizacional que está se formando. Contratar as pessoas erradas no começo pode impactar negativamente nos valores desejados pelos empreendedores. Bezos dizia que se você contratasse tubarões, não se podia esperar que eles agissem como golfinhos. O processo de recrutamento para montar uma estrutura organizacional coerente com a cultura era fundamental. Era preferível entrevistar 50 pessoas e não contratar ninguém do que contratar a pessoa com o perfil errado.


5) Facilite a colaboração e o trabalho em equipe

Apesar do senso comum acreditar que as inovações da Apple eram fruto do trabalho solitário de Steve Jobs, sendo ele responsável sozinho por todos os desenvolvimento, na realidade os grandes projetos foram fruto de um grande trabalho em equipe, em que ele atuava direcionando as pessoas com sua visão e, em alguns momentos, se envolvendo até nos pequenos detalhes.




6) Fomente uma cultura incomparável

A concorrência não consegue copiar a cultura – esse é um dos mantras gerenciais de Bezos. Para ele, a cultura organizacional é um ativo importantíssimo para garantir liderança nos mercados em que atua, replicando o “jeito Amazon” de fazer negócios. Alguns elementos importantes dessa cultura única estão na obsessão pelos clientes, a frugalidade na operação e a constante busca por inovações de todas as naturezas.


7) Coloque as pessoas certas para fazer as coisas certas

Com o crescimento do Facebook, Zuckerberg, com apenas 23 anos, teve que buscar uma pessoa que pudesse fazer melhor que ele algumas atividades importantes. Para ele, “alguém que é excepcional em sua função não é apenas um pouco melhor do que alguém que é muito bom. Ele é 100 vezes melhor”. Sandberg na época era vice-presidente de vendas online globais e operação no Google e foi pescado porque tinha a experiência necessária para transformar o negócio de publicidade do Facebook em algo realmente grande.


8) Mantenha o motor da inovação ligado

Jeff Bezos dizia que: ”minha visão é que não há momento ruim para inovar. Você deve inovar nos bons e maus momentos – e você deve fazer isso em coisas que o seu cliente valorize”. Essa é a postura dos inovadores: a busca constante por inovações para manter o negócio atualizado.


9) Tenha senso de urgência e execução

A “mentalidade hacker”, termo que Zuckerberg utilizou na carta aos acionistas no lançamento das ações, é um mantra da forma como ele as outras pessoas trabalham no Facebook. Mover-se rápido, com alta produtividade, e “quebrar” coisas resume a prática de trabalho desejada e tem sido fundamental para o sucesso da empresa.



10) Comunique a inovação

Normalmente, em sua apresentações de lançamento de novos produtos, Jobs escolhia um vilão para mostrar aos presentes que suas inovações eram os mocinhos. No iPhone, foram os smartphones com teclados fixos. No lançamento do iPad, o papel ficou por conta dos netbooks. Em cima das fragilidades dos concorrentes, ele apresentava seus diferenciais. Havia um cuidado muito grande para mostrar tudo de novo que os produtos e serviços traziam e fazer isso chegar aos ouvidos dos clientes o mais rapidamente possível.








Felipe Scherer é Mestre em Administração de Empresas pela UFRGS e sócio da Innoscience - Consultoria em Gestão da Inovação 








Publicado originalmente em https://endeavor.org.br/licoes-maiores-inovadores/

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cinema Brasileiro




Você sabia que 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro? E você sabe o motivo? Muita gente pensa que trata-se do dia em que foi realizada a primeira sessão de cinema no Brasil, mas não é o caso. Tal sessão ocorreu em um 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro. A data, na verdade, destaca a ocasião das filmagens do primeiro filme nacional, Vista da Baia da Guanabara, do cinegrafista italiano Afonso Segreto, que foi rodado em 19 de junho de 1898.

Desde então, se passaram 114 anos e o cinema brasileiro viveu muitos altos e baixos para hoje ser apontado como um dos mais diversificados do mundo.

O cinema nacional caiu no gosto popular nas décadas de 30 e 40, a partir da chegada do som e da industrialização. Filmes como Limite, Ganga Bruta, Alô, Alô Carnaval e O Ébrio são lembrados até hoje. Nos anos 50, tivemos as chanchadas da Atlântida, com destaque para O Homem do Sputnik, e os longas de Mazzaropi.


Procurando romper com esta vertente popular da sétima arte, o Cinema Novo chegou fazendo barulho nos anos 60 a partir de obras como Vidas Secas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Os Fuzis e muitos outros. Isso sem falar em O Pagador de Promessas (foto abaixo), que conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes. 


O realismo do Cinema Novo continuou com muito espaço e influenciando muita gente na década de 70. Mas o movimento já não estava sozinho e acabou encontrando a companhia do Cinema Marginal (Matou a família e foi ao cinema). 


A partir do final dos 70 e início dos 80, os filmes brasileiros passaram a ganhar mais destaque nas bilheterias. Dona Flor e Seus Dois Maridos (cartaz) levou quase 11 milhões de espectadores aos cinemas, num recorde que só foi superado por Tropa de Elite 2. Também não podemos esquecer dos Trapalhões, que possuem 15 filmes dentre as 30 maiores bilheterias de todos os tempos no Brasil.




Após sofrer com o final da Embrafilme no início dos anos 90, o cinema nacional voltou a respirar em 95, com os lançamentos de filmes como Carlota Joaquina, princesa do Brasil. Daí surgiu a chamada Retomada, cujos principais destaques de público foram Central do Brasil (foto), Cidade de Deus, Se eu Fosse Você, etc.



fonte: http://www.adorocinema.com

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Amanhã é dia do Profissional de Marketing

Adiantamos nossa homenagem aos professores que atuam na área e aos nossos alunos do MBA em Marketing.

Saiba um pouco mais sobre o profissional:


fonte: http://www.mundodomarketing.com.br

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Hoje é dia dos namorados!!!

Frases para o Dia dos Namorados

"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente." (M. Paglia)

"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício." (Sthendal)

"Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval." (Vinicius de Moraes)

"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar." (Leonardo da Vinci)

"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem." (Saint-Exupéry)

"Amor verdadeiro é aquele que o vento não leva e a distância não separa."




quarta-feira, 10 de junho de 2015

Você Sabia???


Hoje é o dia da língua portuguesa





Origens da língua portuguesa

A origem de nossa língua está ligada ao latim – língua falada pelo povo romano, que se situava no Lácio, pequeno Estado da Península Itálica. A transformação do latim em língua portuguesa se deu por consequência de conflitos e transformações político-histórico-geográficas desse povo. Isso aconteceu por volta do século III a.C., quando os romanos ocuparam a Península Ibérica por meio de conquistas militares e impuseram aos vencidos seus hábitos, suas instituições, seus padrões de vida e, principalmente, sua língua, que reflete a cultura.

Existiam duas modalidades de latim: o vulgar e o clássico. O latim vulgar, de vocabulário reduzido, falado por aqueles que encaravam a vida fazendo uso de uma linguagem sem preocupações estilísticas na fala e na escrita, era dotado de variação lingüística notável, por ser uma modalidade somente falada; era, pois, suscetível a freqüentes alterações. O latim clássico caracterizava-se pela erudição da oralidade e das produções textuais de pessoas ilustres da sociedade e de escritores; era uma linguagem complexa e elitizada. Das duas modalidades existentes, era imposta aos povos vencidos a modalidade vulgar, pois essa fora a língua predominante dos povos navegantes que exploravam novas terras para novas conquistas.

Decorridos alguns séculos, o latim predominou sobre as línguas e dialetos falados em várias regiões. Dessa maneira, formaram-se diversas línguas dentro da região de domínio de Roma, ou seja, do Império Romano; aí se originaram as línguas românicas, também chamadas de neolatinas (dizem-se românicas todas as línguas que têm sua origem no latim e que ocupam parte do território conquistado pelos romanos), das quais nossa língua portuguesa é oriunda.

O português que se fala hoje no Brasil é resultado de muitas transformações, de acréscimos e/ou supressões de ordem morfológica, sintática e/ou fonológica. Tais transformações passaram por três fases distintas: desde o galego-português (língua que predominou dos séculos VIII ao XIII), dissociando-se posteriormente do galego e dando, assim, surgimento ao português arcaico (séculos XIV ao XVI), que, por conseguinte, tornou-se português clássico (a língua de Camões), perpassando ainda por outros dialetos até chegar ao português contemporâneo.



Da implantação da língua portuguesa no Brasil

Portugal ficou conhecido pelas grandes navegações que realizara. No século XV e XVI, pelos movimentos colonialistas e de propagação do catolicismo, Portugal espalhou pelo mundo a língua portuguesa. Como, então, chegou a este solo essa língua navegante?

Ao Brasil, a língua portuguesa foi trazida no século XVI em virtude do “descobrimento”. O português era imposto às línguas nativas que havia aqui como língua oficial ou modificava-se dando origem a outros dialetos. Mas houve um longo processo para que o português se fixasse no território brasileiro.

Quando os portugueses desembarcaram na costa brasileira, estima-se que havia aqui 1.200 povos indígenas; falavam-se aproximadamente mil línguas. Além dessa diversidade étnica e linguística, foram trazidos cerca de 4 milhões de africanos de diversas culturas para trabalhar como escravos. Essa pluralidade linguístico-cultural fortaleceu as bases da construção da identidade do português brasileiro. Isso se deu em detrimento dos interesses políticos e comerciais de Portugal, que tomara algumas medidas radicais, entre elas a proibição do uso das línguas gerais (diz-se língua geral aquela falada no Brasil colonial como língua de contato entre índios, portugueses e seus descendentes) e a imposição do português como língua oficial.

O contato entre indígenas, africanos e os imigrantes vários que vieram de algumas regiões da Europa favoreceu o chamado multilinguismo. Além da fase bilíngue pela qual passara o português, o multilinguismo contribuiu (e ainda contribui) para a formação identitária do português brasileiro.

Sabe-se, por exemplo, que o léxico de uma língua não é estático, está aberto a novas incorporações: aceita o apagamento de algumas palavras ou a substituição de outras. Esse fenômeno ocorreu (e ainda ocorre) com muita frequência no nosso idioma. As línguas indígenas, por exemplo, contribuíram para o enriquecimento vocabular da botânica (nomes de plantas), da fauna (nomes de animais), da toponímia (nomes de lugares) e da onomástica (nomes de pessoas) do português do Brasil. Justifica-se ainda o multilinguismo com a forte influência das línguas e dialetos africanos que chegaram ao Brasil; tal influência incrementou, por exemplo, a linguagem religiosa do candomblé, uma manifestação da cultura africana.

A implantação do português no Brasil é marcada por quatro momentos, períodos significativos para esse processo de implantação: o primeiro momento vai da colonização até a saída dos holandeses do Brasil, em 1654; o segundo vai daí até a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808; o terceiro finda com a independência do Brasil, em 1822. Por fim, o quarto momento se inicia em 1826, com a transformação da língua do colonizador em língua da nação brasileira.


O português brasileiro sofreu profundas mudanças para chegar ao português que se fala nestas terras hoje. Entretanto, ainda está no processo de construção de sua própria identidade.



por: Prof. Wasley de Jesus Santos

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Onde está a "Pátria Educadora"?


Para responder onde foi parara a “Pátria Educadora”, utilizamos o texto de Mateus Prado publicado no Blog da Folha.

O Governo Dilma perdeu a grande oportunidade de colocar a marca da Educação em seu governo. Se Dilma realmente quer ser lembrada por um governo comprometido com a Educação e com o lema “Pátria Educadora”, é preciso que ela faça pela Educação, neste governo, mais do que fez no anterior e mais do que fizeram seus antecessores.

Acontece que, mesmo que possamos ter divergências em relação ao caminho que o Governo Federal deu para a Educação desde a redemocratização, ela avançou, e muito, principalmente em relação ao seu financiamento. E isso aconteceu de forma marcante nos Governos FHC (com o FUNDEF) e nos Governos Lula (com FUNDEB, PROUNI, REUNI, ampliação do FIES, ENADE, entre outros). Mesmo o programa “Ciências sem Fronteiras”, menina dos olhos de Dilma, foi gestado no governo anterior.

Apesar de todos os avanços, a Educação no Brasil, do ensino infantil até o ensino superior, anda muito mal em vários aspectos. Vai mal em indicadores de qualidade (muito mal avaliado em exames e em ‘rankings’ internacionais), em financiamento (ainda estamos longe de gastar 10% do PIB em Educação), em inclusão (50% das pessoas com idade para estar no ensino médio não estão, e falta muito para avistarmos a universalização do ensino infantil), na atração de talentos (os cursos de licenciatura, além de serem pouco procurados, tem aumentado as taxas de evasão) e, ainda,  na valorização dos profissionais da área (um professor ganha, em média, somente 40% do valor que um profissional de mesma escolaridade recebe em outra área).

O corte de 9,4 bilhões de reais representa quase 20% do orçamento previsto para a Educação em 2015. E olha que muita gente, como eu, já acha que tal valor é baixo. Para ser visto como uma “Pátria Educadora”, o Brasil precisaria investir, na Educação, mais do que investiu em períodos anteriores. O corte de recursos nessa área rompe com uma tendência de alta dos gastos com Educação no último governo de Dilma (o valor investido anualmente foi ampliado em 42% entre 2010 e 2014).

Mas o que Dilma pretende chamar de “Patria Educadora”, seu governo anterior ou o atual? É obvio que o atual. Não é preciso ser especialista em planejamento público (ou em marketing, como prefere boa parte de Brasília) para saber que não cortar recursos da Educação, mesmo com os limites com que ela sobrevive atualmente, seria o melhor momento para Dilma ganhar uma marca para seu governo (lembrando que, hoje, até o mais apaixonado petista tem dificuldades para defender o governo).

Com os cortes na Educação, o quadro que temos pela frente, pelo menos nos próximos 2 anos, é de crise e estagnação: crise nas instituições federais de educação, fim da expansão do número de vagas no ensino superior, greves, diminuição do número de pessoas no FIES (ainda que o recurso do FIES seja proveniente de outro orçamento), redução do Ciências sem Fronteiras, não aumento do per capita do FUNDEB e nada de aumento real para os professores da educação básica (talvez, em algumas cidades, nem a reposição da inflação), velocidade reduzida na expansão do atendimento ao ensino médio e infantil e nenhuma mudança significativa na qualidade da educação básica e na produção cientifica do Brasil.

Mateus Prado

sexta-feira, 5 de junho de 2015




O dia do meio ambiente foi criado quando houve uma união de diversos líderes políticos na ONU (Organização das Nações Unidas) em 1972 que ficou conhecida como a Conferência das Nações Unidas. 

Anos depois, ainda nos encontramos a mercê de uma produção insustentável que destrói a um ritmo exponencial. E é por isso que foi criado no ano passado o projeto Gesto verde que planta uma árvore para cada blog inscrito garantindo que a emissão de CO2 do seu computador não polua o meio ambiente. 

Nosso blog é associado, assim como a EPN mantém parceria (já de anos) com a ONG Proteção Ambiental e realizamos com ela diversas atividades na esfera da educação ambiental.

Também sempre que podemos, divulgamos campanhas  e projetos de ONG`s ligadas a proteção ambiental.

Afinal de contas, dia do meio ambiente, é todo dia!

conheça, apoie e filie-se


segunda-feira, 1 de junho de 2015

SIGA AS DICAS:

7 toques para afastar os ruídos da comunicação
Evite vícios de linguagens ou falar gesticulando demais – ou de menos.

por Fernanda Bottoni*

Quem se comunica bem consegue chamar a atenção do interlocutor e se fazer entender por ele. Por outro lado, quem não domina essa arte acaba perdendo grandes oportunidades, ou porque não é bem entendido ou – pior ainda – porque fala, fala, fala e ninguém ouve coisa alguma, apenas ruídos.

Segundo Aurea Regina de Sá, coach de comunicação e especialista em linguagem corporal, a maioria dos problemas de comunicação ocorre porque as pessoas, em geral, não se percebem. “Elas não sabem, por exemplo, que têm vícios de linguagem, que falam fazendo gestos demais ou sem fazer gesto algum e tudo isso acaba se transformando em ruído”, explica. Confira suas dicas para quem quer se comunicar melhor:

1 – Observe-se e observe os outros. Nos treinamentos, Aurea costuma filmar os participantes quando estão falando para que possam ver como se saem nesses momentos. Se isso não for possível para você, tente prestar atenção na forma como fala e também na sua comunicação corporal. Fique atento também às outras pessoas, o que chama a sua atenção no jeito que elas falam e também o que acaba causando irritação ou desinteresse. “Pessoas que não gesticulam nada, por exemplo, podem parecer robôs enquanto falam e isso acaba sendo desinteressante para quem está ouvindo.”

2 – Cuidado com vícios de linguagem. Sabe aquelas pessoas que têm mania de repetir ‘tipo’ (ou o ‘tipo assim’) a toda hora? Então. Essa repetição pode distrair o interlocutor, que pode prestar atenção demais no vício de linguagem e acabar se desprendendo do conteúdo.

3 – Não seja “monótono”. “A fala deve ser como um eletrocardiograma, em que as curvas variam para cima e para baixo, com certa musicalidade”, diz Aurea. A dica da especialista é falar como se estivesse colocando algumas palavras em negrito – sem exageros, claro. “Quem fala no mesmo tom o tempo todo acaba gerando tédio na pessoa que está ouvindo, que provavelmente não vá conseguir se manter atento, mesmo que tenha interesse pelo assunto.”

4 – Preste atenção nas reações do seu interlocutor. Só dessa forma você vai saber se ele está interessado e está de fato compreendendo o que você diz. Se perceber qualquer problema, mude o discurso, tente chamar a atenção de outra forma. “Se quiser se certificar de que ele está entendendo, pergunte se você está se fazendo compreender, que é mais gentil.”

5 – Controle os movimentos do corpo. Muitas vezes, quando uma conversa gera ansiedade e nervosismo, as pessoas tendem a se movimentar em excesso. “Tem gente que parece que tem formiga na cadeira”, diz Aurea. Obviamente, isso irrita e desconcentra quem está do outro lado.

6 – Olhe nos olhos enquanto fala. “Isso faz toda a diferença porque a outra pessoa se sente reconhecida e valorizada, e todo mundo quer isso.”

7 – Preste atenção à linguagem que vai usar. Não use palavras difíceis apenas para parecer culto, sem se preocupar com o entendimento da mensagem que você quer passar. “Uma linguagem simples e correta é sempre adequada e não demonstra falta de cultura, como muita gente pensa”, diz Aurea.


Jornalista, escreve sobre carreira,
internet, publicidade e marketing