sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O Tempo



Existem tantas definições e emprego desta palavra, que às vezes o tempo passa e não nos damos conta do quanto deixamos de aproveitar tudo que a vida nos proporciona.

Podemos definir o tempo como o período considerado em relação aos acontecimentos, o que determina os momentos, as horas e períodos que vivemos. Ele expressa o momento oportuno, a ocasião correta. Mas como estamos usando nosso tempo? Quantas oportunidades perdemos por não sabermos ao certo como agir?

Quando perdemos tempo e usamos de forma inútil acabamos não dando valor ao que deveríamos dar, não damos atenção ao que deveríamos ter dado. Isto nos faz refletir sobre quantas oportunidades perdemos na vida por não termos foco naquilo que queremos fazer ou ter.

Ter foco é necessário para que o que planejamos em nossa vida aconteça. É necessário estabelecer o tempo certo para cada coisa, seja ele difícil ou não de se obter, mas sem esta determinação não conseguimos chegar ao que queremos.

Dar foco em coisas que não nos leva a nada deve ser um dos pontos que mais precisamos ter atenção em nossa vida. Vocês já perceberam quantas pessoas já passaram em nossa vida e deixamos de dar atenção ao que ela poderia ter nos ensinado?

Você já parou para pensar na distância que nós estabelecemos entre as pessoas? Por muitas vezes ela está tão perto, mas acabamos colocando um oceano de distância entre nós, simplesmente porque não queremos dar o braço a torcer por algo que tenha acontecido. Por rancor ou mágoa, às vezes deixamos de viver grandes momentos na vida.

O tempo cura tudo... é necessário abrirmos nossa mente e nosso coração, trabalharmos nossos valores e sentimentos para então aproveitar tudo que a vida nos proporciona e assim sermos felizes.








Lúcia Helena Domingues
Mestre em Administração
Coach Personal e Carreira

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Mobilidade

Aqui na Escola, temos um grupo que estuda mobilidade. O vídeo abaixo dá boa explicação do motivo.



segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Aqui na EPN acreditamos que existem valores bem mais importantes que ser o primeiro. Veja o exemplo do video. Ambas merecem ser chamadas de campeã.




O “ganho” fiscal com o pagamento de juros

Frequentemente ouço muitos empreendedores dizer que não conseguem entender como o pagamento de juros sobre as dívidas contraídas por suas empresas pode fazê-los obter uma vantagem fiscal. Vamos demonstrar a seguir, como isso é possível.
Suponhamos que uma empresa tenha obtido no ano, um lucro operacional (Laji = lucro antes dos juros e impostos) de $64.500.000 e tenha usado, nesse mesmo ano, $110.000.000 de capital de terceiros (D), que foi contratado a uma taxa anual de juros de 6,7% (i = custo de capital de terceiros antes do IR).
Modelando uma planilha Excel (tabela apresentada a seguir), chegamos aos seguintes valores:


Observando os valores na tabela, identificamos que o pagamento de juros de $7.370.000 (Juros pagos = i x D = 6,7% x $110.000.000), permite que a empresa obtenha um “ganho” fiscal de $2.505.800 (“Ganho” fiscal = IR x Juros pagos = 34% x $7.370.000). Esse “ganho” fiscal vai ser observado na diferença entre o IR devido pela empresa antes do pagamento de juros e o IR devido depois do pagamento de juros:
”Ganho” fiscal = IR devido antes do pagamento de juros – IR devido depois do pagamento de juros
”Ganho” fiscal = IR x Laji – IR x (Laji – Juros pagos)
”Ganho” fiscal = 34% x $64.500.000 – 34% x ($64.500.000 – $7.370.000)
”Ganho” fiscal = $21.930.000 – $19.424.200 = $2.505.800
O “ganho” fiscal calculado em $2.505.800 equivale a 2,28% dos $110.000.000 de capital de terceiros (D) utilizado pela empresa ($2.505.800/$110.000.000) e é exatamente igual ao produto do IR da empresa com o custo de capital de terceiros antes do IR (i):
IR x i = 34% x 6,7% = 2.28%
Como vimos, a empresa paga um custo de capital de terceiros antes do IR (i) de 6,7%, mas obtém uma redução em seu IR devido, equivalente a 2,28 pontos percentuais desse custo. Sendo assim, o custo efetivo (Kd = custo de capital de terceiros após o IR) com esse empréstimo foi de 4,42% (6,7% – 2,28% = 4.42%).
Concluímos então, que parte dos juros pagos pela empresa, retorna como imposto de renda não pago, caracterizando, assim, o “ganho” fiscal obtido com o pagamento de juros sobre a dívida.


Ueliton Carvalho é Mestre em Ciências, Bacharel em Ciências Econômicas e professor convidado nos cursos de MBA da FGV - Fundação Getúlio Vargas, UCB - Universidade Castelo Branco e UNIFOA - Centro Universitário Osvaldo Aranha
* texto originalmente publicado em https://castrosouzaecarvalho.wordpress.com