Contudo, os atuais modelos
e técnicas de Inteligência Empresarial abriram novas perspectivas de desenvolvimento
dessas práticas. Por exemplo, em nossa realidade, há algum tempo as premissas modelares
da Inteligência Empresarial vêm auxiliando empresas e executivos brasileiros a
lidarem com a disposição verificada nas grandes corporações internacionais de
estabelecerem unidades autônomas de inteligência com o objetivo de fornecer
subsídios para a tomada de decisão e dar mais segurança à formulação das
estratégias.
Com base nas
experiências exitosas e mais dinâmicas de empresas do exterior, que transformam
dados esparsos em conhecimento estratégico, diversas companhias nacionais
buscam implementar processos de inteligência que lhes permitam, tal qual as
estrangeiras, criar uma visão multidisciplinar sobre o ambiente de negócios com
o propósito de estabelecerem sistemas que ratifiquem a maior assertividade dos
gestores e, portanto, ganho de mais vantagens competitivas para as elas
próprias.
Mas o que é Inteligência
Empresarial? Alguns diriam que é um método para compreender o comportamento
competitivo por meio da análise acurada da informação disponível. Outros, que
trata-se apenas de uma evolução natural dos processos de planejamento
estratégico e de pesquisa. Particularmente, a entendomos como um sistema que
captura sinais do mercado na busca da competitividade
permanente.
A palavra
competitividade é usualmente utilizada de forma imprecisa ou limitada, pois
quase sempre é associada a algum posicionamento momentâneo e conjuntural.
Entretanto, a competitividade permanente
tem foco no futuro, ou seja, na capacidade de evolução da empresa, em sua
velocidade de reagir em um ambiente concorrencial, no seu potencial de inovação
e em seu desenvolvimento continuado.
Assim, a Inteligência
Empresarial tem sempre um olhar antecipativo, vez que a competitividade
permanente é um processo com o objetivo de possibilitar que a empresa esteja
melhor posicionada no futuro. Para tanto, a Inteligência Empresarial cria um
sistema que não só busca antecipar o futuro, mas que também conecta a empresa
ao seu ambiente, diagnosticando eventuais disfuncionalidades tanto internas,
quanto externas, analisando suas causas e agindo no sentido de superá-las ou suprimi-las.
A implementação dos
pilares da Inteligência Empresarial garante o estabelecimento de uma
organização simultaneamente vigilante no presente e com foco antecipativo que, assim
fazendo, se adapta ao ambiente pela aprendizagem e inovação, ampliando
habilidades e competências. A aprendizagem aliás é a condição necessária para
que a empresa seja inter-relacional e interativa, bem como para que saiba lidar
com a informação e a comunicação de modo a que possa dispor, no tempo desejado,
de análise sobre seus ambientes, quer seja em termos do seu funcionamento e
condição atual ou sobre sua evolução nos períodos vindouros.
Assim, para adaptar-se e viabilizar sua competitividade durável, a organização se vale da Inteligência Empresarial que lhe permite entender o nível de incerteza de seu mercado e estar, de forma antecipada, preparara para as mudanças, mais assertiva para a tomada de decisão, pronta para a definição do seu diferencial competitivo, auxiliando a empresa a estabelecer o que se pode chamar de sensemaking, vencendo a miopia estratégica, gerando agilidade e reduzindo sua vulnerabilidade frente ao seu mercado relevante.
Assim, para adaptar-se e viabilizar sua competitividade durável, a organização se vale da Inteligência Empresarial que lhe permite entender o nível de incerteza de seu mercado e estar, de forma antecipada, preparara para as mudanças, mais assertiva para a tomada de decisão, pronta para a definição do seu diferencial competitivo, auxiliando a empresa a estabelecer o que se pode chamar de sensemaking, vencendo a miopia estratégica, gerando agilidade e reduzindo sua vulnerabilidade frente ao seu mercado relevante.
Fabiana Pinheiro é professora do curso de Inteligência Empresarial, mestre em Administração pela PUC-SP e pós-graduada em Marketing e Comunicação Internacional. Executiva e consultora de Comunicação Corporativa e Relações Públicas.
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