Jean Paul Sartre, filósofo francês, faleceu em 15 de abril de 1980.
Em 1943, publicou O Ser e o Nada, sua obra filosófica mais conhecida, versão pessoal da filosofia existencialista de Heidegger. O ser humano existe como uma coisa (em si), mas também como uma consciência (para si), que sabe da existência das coisas, sem ser ela mesma uma em si com tais coisas, mas sua negação (o nada).
A consciência localiza o homem ante a possibilidade de escolher o que será. Esta é a condição da liberdade humana. Escolhendo sua ação, o homem se escolhe a si mesmo, mas não escolhe sua existência, que já lhe vem concedida e é requisito de sua escolha, daqui surge a famosa máxima existencialista: a existência precede a essência.
Sartre, foi ainda novelista e teatrólogo. De 1960 até 1971 a atenção de Sartre concentrou-se no preparo de um estudo em quatro volumes sobre o famoso escritor francês Gustave Flaubert. Foi premiado com o NOBEL de literatura de 1964, que desconsiderou.
Em seus últimos anos Sartre ficou cego e sua saúde declinou até seu falecimento. Seu funeral foi impressionante, estimada em 25.000 pessoas.
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