quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Texto do artigo do Grupo de conjuntura em outro formato!--- "Inflação... ela novamente..."

Inflação: Ela novamente...

Em nossa carta de conjuntura de maio, alertávamos que a Presidente Dilma fazia “um discurso interno esquizóide (por inexequível) jurando que aumentará o rigor fiscal e domará a inflação sem que o país pare de crescer”... Recentemente o Ministro Guido Mantega assumiu que o PIB brasileiro em 2011 será menor que o previsto, ao mesmo tempo em que o Banco Central alterou seu discurso habitual e anunciou que a meta da inflação (que na verdade é um intervalo entre índices previstos) deve se estabelecer no seu limite superior e, inclusive, admite que seja ultrapassado.
A mudança de discurso e de foco das autoridades econômicas brasileiras está, é claro, fundada no alargamento da crise, notadamente, na Europa que não parece ter solução rápida, assim como na já sensível redução do ritmo de crescimento chinês. Entretanto, independente desses fatos, as novas atitudes do governo não se baseiam na técnica e na racionalidade econômica e sim na “racionalidade política” do Palácio do Planalto. Tanto é verdade, que o Brasil é um dos poucos países que tem adotado tal política frente a alta da inflação, sendo acompanhado apenas por Turquia e Israel, ambos com evidentes e relevantes questões políticas para administrar.
Nosso país por anos manteve certa conduta econômica na qual a taxa de juros deveria ser sempre elevada frente a pressões inflacionárias. No discurso, tal ação tinha como objetivo conter a inflação, sendo, contudo, que na prática visava compensar eventuais perdas dos investidores derivadas da alta generalizada dos preços (lembrem que a taxa real juros é dada pela nominal menos a inflação).
Até pouco depois de nossa Carta de Conjuntura de maio, o Planalto defendia o controle da inflação como ponto básico de sua gestão econômica (assim como se fez nos governos Lula e FHC). Contudo, com o agravamento da crise na Grécia, Itália, Portugal, Espanha etc e, principalmente, pelos sinais identificáveis de redução da atividade econômica interna, o foco é alterado já que nas palavras da Presidente “a inflação não é coisa tão importante” frente à conservação do crescimento.
Tal mudança de postura, por problemas muito diferentes de Turquia e Israel, deve ser entendida num contexto em que o governo Dilma se sustenta em dois pilares – ambos com forte caráter popular – a manutenção do consumo (principalmente das classes C e D) que é o que vem puxando o PIB nos últimos anos e a manutenção do nível de emprego.
Assim, na contramão de sua atuação tradicional, diante da pressão inflacionária, o BACEN não aumentou a Selic e, pelo contrário, dá sinais de que não vai subi-la. Dito de outra forma, o governo Dilma prefere sacrificar a meta da inflação e garantir um Natal com muitas vendas e desemprego baixo, aguardando uma melhor definição do desenho da crise em 2012.
É uma aposta. Resta saber se haverá bônus ou qual o ônus que, eventualmente, será pago por ela.

Professores do Grupo de Conjuntura da Escola Paulista de Negócios

Mais um artigo do nosso grupo de conjuntura para vocês: "Inflação: Ela novamente..."

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Convênio com a Universidad de La Habana

  A Escola Paulista de Negócios formalizou convênio com a Universidad de La Habana com o objetivo de promover a cooperação para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa científica.
  Pelo convênio, as Instituições realizarão intercambio de professores e pesquisadores e organizarão quer no Brasil, quer em Cuba, seminários e programas de cursos, inclusive de formação e aperfeiçoamento de docentes.
  A celebração do Convênio se deu no Salão Nobre da Universidad de La Habana com a presença da profa. Dra. Isabel Milán Licea, Vice-Decana de Relações Internacionais da UH e do prof. Dirceu Raiser, Diretor da EPN.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

1º Programa Internacional de Complementação de Estudos dos nossos cursos em Educação.

Inicia hoje (10/10) em Havana – Cuba o 1º Programa Internacional de Complementação de Estudos dos nossos cursos em Educação.
O Programa visa não apenas conhecer a realidade da educação básica cubana  (que está fundada nos preceitos de Paulo Freire), mas também possibilitar a troca de experiências através de visitas escolas de ensino fundamental, médio, de ensino profissional e, mesmo, de educação especial.
O grupo, coordenado pelo prof. Dirceu Raiser, visitará, ainda, a Universidad de La Habana (a mais antiga da América Latina) onde participarão de palestra sobre as perspectivas da política educacional do país.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mais uma certificação internacional- Acreditação em Finanças

A Escola Paulista de Negócios foi aprovada como centro de treinamento e avaliação da AAFM - American Academy of Financial Management

Existem vários níveis de certificação. As designações que a AAFM oferece são qualificadas pelo US Department of Commerce e pelo Banco Central do Brasil, sendo reconhecidas mundialmente pelo mercado financeiro.
É possível certificar-se como um profissional do mercado financeiro, gestor de valores, analista de mercado, planejador de investimentos e finanças, gestor de ativos, gestor de riscos ou analista de gerenciamento de riquezas.

No Brasil, a AAFM está inicialmente qualificando profissionais com as certificações MFP, RFS e CWM, sendo que todas podem ser obtidas por intermédio da Escola Paulista de Negócios.

O candidato deve fazer um breve curso de atualização por EAD (em português) e em seguida se submeter a prova enviado dos EUA.

Para melhor conhecer a AAFM, seu site é: www.financialcertified.com

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Reapresentação da entrevista com o Professor Roberto Vertamatti

Não percam! - Dia 04/10/2011 terça-feira, reapresentação da entrevista com o professor Roberto Vertamatti, Tema:A atual situação econômica e perspectivas para o Brasil. : "O Profissional do XXI" apresentado pelo Prof. Dirceu Raiser. No “Clictv Webtv conteúdo UOL”. Acompanhem no link: http://www.clictv.com.br/