sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
70 anos da morte do Papa do Modernismo
É impossível não ter ouvido falar dele.
Mário de Andrade (1893-1945), afinal, foi por décadas uma figura central da cultura brasileira – e seu nome ecoa até hoje. Teses foram escritas sobre ele. Suas cartas são publicadas há 20 anos. Seus textos são estudados nas escolas.
O papa do modernismo, cuja morte completa 70 anos no dia 25 de fevereiro – fazendo com que sua obra entre em domínio público em 1º de janeiro de 2016, quando livros como Macunaíma poderão ser publicadas livremente.
Mario de Andrade será homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, que acontece em julho.
fonte: http://www.geledes.org.br
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
ADIAMENTO DO RETORNO ÀS AULAS
Comunicamos que durante o feriado de carnaval ocorreu um
problema no sistema hidráulico do prédio da Escola, o que nos obriga a realizar
obra emergencial para restabelecer o abastecimento de água.
Empresa foi hoje contratada e iniciará o serviço na
sexta-feira, com previsão de término no próximo dia 26.
Pelo exposto, nos vemos forçados a adiar o inicio das aulas
para dia 02/03.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
8 qualidades que fazem um chefe se tornar memorável
Acredita no inacreditável
A maioria das pessoas tentam alcançar o impossível e por isso grande parte dos objetivos e metas são impraticáveis. Chefes memoráveis esperam mais, deles próprios e dos outros. Eles mostram o que deve ser feito para chegar lá, fazendo parte do processo e ajudando quando é preciso.
Vê oportunidade na instabilidade e na incerteza
Problemas inesperados, obstáculos, imprevistos e grandes crises costumam tirar o sono dos chefes, que aguardam a 'poeira' baixar para fazer alguma coisa. Poucos veem a crise como uma oportunidade e esse tipo de chefe aproveita o momento de instabilidade para fazer mudanças e buscar melhores resultados. Eles reorganizam para tranquilizar, motivas e inspirar.
Deixa a emoção de lado
Bons chefes são profissionais, mesmo sendo humanos. Eles mostram um entusiasmo sincero quando as coisas vão bem, mas não escondem o descontentamento quando alguma coisa dá errado. O profissionalismo é admirável, mas o profissionalismo com uma mistura saudável de humanidade pode ser inspirador.
Protege o funcionário
Alguns chefes entregam a 'cabeça' dos seus funcionários de bandeja quando alguma coisa dá errado ou quando não alcançam o resultado esperado. Mas, esse tipo de chefe protege seu subordinado, pode até levar a bronca para depois transmiti-la para o profissional que errou.
Já fez e ainda faz isso
Não importa o que eles já realizaram no passado, os chefes memoráveis não se consideram bons demais para arregaçar suas mangas, se sujar e fazer o trabalho que precisa ser feito. Nenhum trabalho é considerado pequeno ou uma tarefa é considerada chata.
Lidera pela permissão, e não pela autoridade
Cada chefe tem um título e ele dá o direito de se dirigir aos outros para tomar decisões, organizar e instruir. Chefes memoráveis lideram seus funcionários porque eles querem aquele líder. Os empregados são motivados e inspirados pela pessoa que lidera e não pelo título. Com suas ações e palavras, esse tipo de chefe faz o funcionário sentir que trabalhar com o chefe e não para o chefe.
Abraça um propósito maior
Um bom chefe trabalha para alcançar os objetivos da empresa. Mas um chefe memorável também trabalha para desenvolver a carreira dos seus funcionários, para resgatar profissionais que lutam e para levar orgulho e autoestima para todos. Esse tipo de chefe 'abraça' um propósito maior por eles sabem que os negócios sempre são pessoais.
Assume riscos reais
Chefes memoráveis se destacam por tomar uma posição ou decisão impopular ou por apostar em projetos arriscados, e não por sua maneira de se vestir, de falar ou por seus interesses. Eles inspiram os outros a alcançar seus sonhos por palavras, por ações e, mais importante, por exemplo.
Fonte: G1.com
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Conheça o Pós-MBA da Escola Paulista de Negócios
A constante atualização das
empresas modernas e a crescente complexidade e velocidade das mudanças do mundo
corporativo, exigem que os executivos tenham visão estratégica e que sejam
capazes não só de identificar, mas de se valer dos ambientes em que atuam.
Para
tanto devem ter a habilidade de vislumbrar todos os aspectos que envolvem sua
organização e de interagir com suas diversas áreas e funções tronando-as mais
ágeis e flexíveis.
É para contribuir com este profissional e com suas organizações que a Escola Paulista de Negócios criou o programa de Pós-MBA em Gestão Avançada de Negócios que oferece elementos para a busca de vantagens competitivas, por meio de um curso focado na sobreposição de sense making e decision making
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Nossos docentes das disciplinas de economia indicam... para ler e descontrair...
Leblon, sábado, calor do
Cão, porta do Bracarense* (Peça em um ato)
* Nota do Blog: o Bracarense, no bairro do Leblon, é um dos bares mais tradicionais do Rio
– Ei, Joca!
– Caralho, Armínio!
– O Edmar ta vindo aí. Que surpresa!
Achei que você tava direto em Brasília…
– Pois é. Fiquei de novembro até agora.
Como o pontapé inicial tá dado, vim pegar um sol de fim de semana.
– Foi no estádio?
– Não… O Fogão vai me dar uma dor de
cabeça que eu não preciso agora.
– Mas me conta, como anda a coisa lá? A
mulher pega muito no pé?
– Nada…
– Ei, ó o Edmar chegando. Vem com o
Ilan.
– Pô, Ilan, tu perdeu peso, mas não a
barriga, hein?
– Mas tu aluga, hein, Joca?…
– Gente, peraí. O Joca ta me contando
aqui como anda a coisa por lá. Diz aí, Joca, tu já entrou pro PT?
– Deus me livre, Mínio, Deus me livre.
Além de tudo, não carece…
– Tá ótimo. Nem uma contrariedade, nem
nada. Cheguei, falei pra presidente…
– Tu não chama ela de presidenta?
– Fala sério! Pra mim é presidente e
acabou.
– E ela não chia?
– Sei lá, pra mim, não…
– Mas vai, conta.
– Então, cheguei lá, no primeiro dia e ela me chamou. Tava ela e aquele gaúcho…
– O Miguel?
– Isso, o Miguel e o Aloísio. Aí eu falei, sabe, presidente, a senhora me chamou, mas eu tenho uma linha. E aí ela me cortou…
– Eu sabia. Ela corta, berra, xinga…
– Tá maluco? Nada disso. Ela me cortou pra dizer assim. Seu Joaquim. Ela me chama de seu Joaquim. Seu Joaquim, nós chamamos o senhor…
– Senhor? Ela te chama de senhor?
– Tudo na moral, no maior respeito. Seu Joaquim, nós chamamos o senhor porque sabemos qual sua orientação e damos carta branca. A coisa tá feia, o mercado ta arisco, o investimento caiu e nós não podemos brincar em serviço. O senhor indique quem tem de indicar, faça o que tem de ser feito e nós vamos conversando aí…
– Como é que é?
– É, cara. Senti que os caras tão no mato sem cachorro e querem que eu resolva.
– Sei. O Mr. Wolf, do Pulp Fiction. “I solve problems”.
– Pensei isso na hora. Fazem a merda, lambuzam tudo e aí chamam Mr. Wolf. Quase falei “I solve problems”…
– Mas o Aloísio, todo metido a
desenvolvimentista, todo Unicamp, todo, todo, não chiou?
– Edmar, deixa eu te falar. Esse é o
que menos chia. Ninguém ali chia. Eles estão apavorados com o mercado, com a
balança comercial, com a queda das commodities, com a China, com a
transmissão disso no emprego, com o teto da meta e o caralho. Tão com o cu na
mão, se me entende. Fizeram uma campanha tosca, sabem que mentiram pra cacete e
tão se borrando todos. Topam qualquer coisa!
– Topam tudo?
– Acho que menos beijar na boca! Se o
Aécio tivesse levado, Mínio, aí você ia ver o que é bom pra tosse. O Serra –
que ta meio gagá – ganhou força com a eleição. Ia fazer aquela demagogia de
política industrial, investimento etc. Aqui não tem disso. Querem resolver
problemas.
– Mas e aquele abaixo assinado, o
Belluzzo, a Conceição, a Unicamp?
– Fala pra mim, Ilan: quem no governo
quer saber deles? Quantos votos têm?
– E o esporro que ela deu no
Nelson?
– Mas o Nelson é meio PT, ela não
respeita muito o Nelson. Ele cagou com aquele negócio do salário mínimo e teve
o troco. Eu não entro nessa. De mais a mais, resolvi testar.
– Testar?
– É, testar.
– Peraí, antes de você contar, vamos
pedir alguma coisa? Caipirinha de vodka pra todo mundo? E aquele bolinho de
carne seca invencível?
Nuvens negras em Brasília
|
– Pede lá. Então, logo que fui nomeado,
quis fazer um teste. E fui pesado. Falei pra presidente – coisa que o Nelson
não fez – , olha, vamos fazer um superávit baixo, mas não podemos sangrar o
empresariado, se não, não dá nem para começar o trabalho.
– Você é um filho da puta, hahahahaha!
– Calma, Edmar. Isso é só o intróito…
Falei, vamos ter de mudar algumas coisas aí no seguro–desemprego, nas pensões e
tal. E ela pulou.
– Pulou, como?
– Ficou puta da vida, disse que tinha
falado na campanha que não mexeria e tal, aquela história da vaca tussa e o
cacete. E aí veio o Aloísio e serenou os ânimos.
– Esse topa tudo!
– Topa, Mínio, topa. Eu entrei com um argumento
baixo – números –, mas é o que ela gosta. Olha lá, clima tenso, ela chiando, o
Aloísio tentando acalmá–la. E eu soltei a bomba: vamos economizar R$ 18 bilhões
só nisso, presidente. E não vamos mexer com quem está na ativa, com quem tem
poder de mobilização. Vai ter uma semana de chiadeira e acaba.
– Eu falo, tu é um filho da puta!
Rárárárá!! E ela topou?
– Na hora, Edmar! Esse foi o teste. Se
o PT que é o PT topa mexer com os assalariados, o resto sai na urina. Abrir o
capital da Caixa, arredondar para menos o reajuste do mínimo – que ninguém
nota, pois são dois reais, mas dá um puta efeito –, aumentar os juros da casa
própria… Tudo vem na banguela, na descida…
– Tu tem carta branca, então?
– Mais do que você teria, Mínio. E
depois que o Rui, na reunião do diretório lá deles falou que minha nomeação era
assunto encerrado, acabou!
– E você ainda veio com aquela de
“patrimonialismo”… Rááráráráárárárá!!!
– Pois é… Coloquei na última hora no
discurso. E isso fodeu com o Guido, que engoliu seco. Ele e o PT, o Lula e o
escambau. Mas eles adoram. Adoram tudo o que faço. E ela fez comigo uma coisa
que não faz nem com o PMDB: me deu o ministério de porteira fechada. Vou nomear
todos vocês!
– Não fode, Joca.
– E agora?
– Agora é isso, já avisei, Ilan.
Dois anos de ajuste pesado, vai ter solavanco, vai ter porrada, a base pode
chiar um pouco, a CUT vai gritar, mas a vida é assim. Eu falo de novo: eles
estão fodidos, cagados, com o cu na mão. E não tem meio ajuste. É até o talo.
Vamos abrir mais empresas, vender o que dá para ser vendido, mexer na CLT,
aprovar a terceirização e deixar o pessoal gritar. Sangue frio eu tenho, vocês
sabem. E eles não têm culhão para ir pra cima do empresariado, dos bancos…
– E ela?
– Ela fez a escolha dela. E agora não
tem volta atrás.
– Putz, você é mesmo um filho da puta,
Joca, um grande filho da puta. E sabe que com o Aécio, eu teria mais
dificuldade, até pela oposição do PT…
– Pois é, Mínio. Anulamos quem poderia
se opor.
– Agora, vem cá… E essas alas do PT. E
a esquerda?
– No PT não tem mais nada. Só tenho
receio de um cara de esquerda, que de vez em quando, ainda conversa com a
presidente… E pode criar confusão…
– Quem? O chefe lá do MST? O garoto do
Sem teto? Os malucos do PSOL e do PSTU?
– Cê ta na lua, mesmo, né, Ilan? Nada
disso. Esses tão fora!
– O Lula?
– Puta que o pariu! Vocês não leem nem
jornal. Ficam nessa história de mercado, mercado e não sabem o que acontece no
mundo.
– Então quem, porra?
– O Delfim, o cara mais à esquerda que
ela ainda ouve…
(Estupor geral)
– O Delfim.
(Gargalhadas estrepitosas,
enquanto chegam as caipirinhas e os bolinhos)
Gilberto
Maringoni
http://blogdaboitempo.com.br
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